Um projecto de Redução de Riscos e Minimização de Danos próximo de TI
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publicado por pontesdoalva, em 27.07.11 às 11:55link do post | favorito

 

10 anos depois da sua aplicação, a Política Portuguesa é tida como um exemplo mundial. Vejamos alguns dados e considerações.


 

DROGAS EM PT | SITUAÇÃO ATUAL

(dados de 2007)

 

Cannabis:

 

15-34 anos – 6,7% | UE: 12,1%

15- 16 anos – 13%

 

Cocaína:

 

15-34 anos – 1,2% | UE: 2,1%

 

Utilizadores problemáticos de drogas em Portugal: 42 000 (6 casos por cada 1000 pessoas) – Semelhante à média Europeia.

 

Casos de VIH em consumidores: 13,4 por mil (UE: 2,85 por mil)

 

Apesar destes últimos dados não corresponderem ainda ao desejável para o nosso país, a nossa política é um exemplo a nível mundial, por várias razões...Vejamos...

 

 

 

A DESCRIMINALIZAÇÃO | OS ELOGIOS DA UE E DO MUNDO

 

Portugal está em destaque na discussão mundial, devido à sua Politica de Descriminalização de Drogas e à implementação das Comissões de Dissuasão da Toxicodependência (CDT).

A transição de competências em matéria de drogas do Ministério da Justiça para o Ministério da Saúde também é destacada pela positiva.

 

Grosso modo, o que a política de Descriminalização significa é que o consumo de drogas, embora continue a ser ilegal, deixa de ser punido pelo sistema penal e judicial. Em vez de penas de prisão ou outras medidas de coação tradicionais, os consumidores são avaliados pelas CDT, que os esclarecem e encaminham para as respostas de tratamento possíveis.

 

O consumo poderá, no entanto, ser penalizado consoante as circunstâncias em que ocorre. Por exemplo um individuo identificado a conduzir sob o efeito de drogas poderá, tal como acontece com o álcool, ser punido com uma inibição ou proibição de conduzir. Outras medidas como a proibição de frequência de determinados locais e o trabalho comunitário são possíveis. No entanto, a intervenção privilegia medidas não discriminatórias e reintegradoras.

 

O modelo Português é visto, pela comunidade internacional, como uma política de saúde, fundada nos valores do humanismo, pragmatismo e participação.

 

Através desta política, o consumidor passa a ser visto como alguém que precisa de ajuda e de acompanhamento e não como um criminoso.

 

 

Fontes:

 

- European Monitoring Centre for Drugs and Drug Adiction (2011). Drug Policy Profile – Portugal.

- www.idt.pt

 

 

Vejam também os seguintes artigos:

 

O SUCESSO DE DESCRIMINALIZAÇÃO DE DROGAS EM PORTUGAL

De 5 de Setembro de 2010, "What Britain could learn from Portugal's drugs policy".

http://www.guardian.co.uk/world/2010/sep/05/portugal-drugs-debate

 

De 21 de Julho de 2010, "What can we learn from the portuguese decriminalization of  illicit drugs?", por Caitlin Elizabeth Hughes e Alex Stevens.

Article in the British Journal of Criminology

 

De 20 de Julho de 2010, "At 10, Portugal's Drug Law Drws New Scrutiny",

http://europe.wsj.com/home-page

De 26 de Abril de 2009, "Drugs in Protugal: Did Decriminalization Work?".
www.time.com/time/health/article
 
De 3 de Abril de 2009, "Drug Decriminalization in Portugal".
www.cato.org/event.php?eventid=5887
 
De 2 de Abril de 2009, "Drug decriminalization in Portugal: Lessons for creating fair and successful drug policies".
www.cato.org/pub_display.php?pub_id=10080
 
De 2 de Abril de 2009, "The success of drug decriminalization in Portugal".
www.salon.com/opinion/greenwald/2009/04/02/portugal/index.html
 
De 14 de Março de 2009, "The success of drug decriminalization in Portugal".
www.salon.com/opinion/greenwald/2009/03/14/portugal

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publicado por pontesdoalva, em 08.07.11 às 10:12link do post | favorito

 

Um conjunto de entidades de âmbito internacional uniram-se no sentido de produzir o primeiro Relatório sobre a prevalência do VIH entre os adolescentes. O documento "Oportunidades na crise: prevenir o VIH desde o início da adolescência até à idade adulta" já está disponível.

 

O relatório refere que, embora a percentagem de novas infeções tenha diminuído na população jovem, as mulheres continuam altamente expostas, sobretudo devido à sua vulnerabilidade biológica, à desigualdade social e à exclusão.

 

 

| O que conclui o estudo?

 

41% das novas infeções na população jovem ocorrem na faixa etária dos 15 aos 24 anos

 

Em todo o mundo, cerca de 5 milhões de jovens com estas idades viviam com o VIH, em 2009

 

A maioria dos jovens que contraem a doença são mulheres, 60% no geral, e 72% no caso da África subsariana

 

Devido ao melhor acesso ao tratamento, existem hoje mais jovens a sobreviver com o VIH

 

 

| O que podemos fazer?

 

O Relatório refere que devem continuar os rastreios gratuitos e acessíveis aos jovens nos serviços de saúde, assim como a aposta em campanhas de prevenção (planeamento familiar, distribuição de contracetivos)

 

 

| O que fazemos nós?

 

O projeto Pontes do Alva tem disponíveis preservativos femininos e masculinos a custo zero, quer na sua sede (Edf. Ventura em Seia), quer na Escola Superior de Turismo e Hotelaria, nossa parceira desde 2009.

 

Temos também disponível uma pequena Biblioteca sobre este e outros temas. Para solicitar informação  basta enviar um e-mail para pontesdoalva@absabugueiro.com, recorrer às redes sociais: Blogue e Facebook, ou presencialmente, no nosso gabinete.

 

Este texto foi escrito ao Abrigo do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

 

Fonte: Portal de Saúde Sexual e reprodutiva www.apf.pt


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